Sucesso de público e de crítica com o programa Vai Fernandinha, Fernanda Souza é a estrela de editorial exclusivo do site HT na suíte do Rio Othon Palace


A seguir, nosso papo mais do que especial com Fernanda Souza, no qual ela fala sobre medos, a vida de casada com o cantor Thiaguinho, mudanças, carreira, feminismo e muito mais. Vem com a gente, que no caminho ainda tem fotos linda feitas com exclusividade para o site HT por Vinicius Mochizuki, com make de Rafael Senna e styling de Anderson Vescah

Moletom Mixed, Colares e braceletes Pandora, Saia Sacada (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)

Fernanda Souza é um tipo especial de pessoa. Daquelas raras, que nascem uma em um milhão, sabe? Ainda não eram 8 horas da manhã quando ela chegou radiante à suíte do Rio Othon Palace, em Copacabana, para dar esta entrevista e fotografar um editorial exclusivo para o site HT. Na equipe, mais de dez pessoas corriam para lá e para cá para deixar tudo em ordem. Ao entrar, se deslumbrou com a vista, cumprimentou todo mundo, pediu o controle da TV para ligar no programa de Ana Maria Braga – “faz meu dia iniciar melhor” – e, assim que sentou na cadeira para se entregar aos cuidados da maquiagem e cabelo de Rafael Senna, começou a conversar, contar da vida e, genuinamente, se interessar em ouvir os outros. Aos poucos, todo mundo foi parando o que estava fazendo nos quatro cantos da suíte e foi se aglomerando em torno dela. Parecia um imã. Todo mundo queria estar perto para rir, se emocionar e vibrar junto do que ela falava, sem papas na língua e sem medo se expor. “Onde existe verdade existe entendimento. Eu sou isto na TV ou em casa. Esta é a minha verdade. Não sou perfeita e nunca disse que seria a pessoa mais gente boa do planeta. Apesar disso, faço de tudo para levar os meus dias de um modo mais leve, olhando o copo sempre meio cheio. Obviamente tenho os meus momentos de tristeza e me permito vivê-lo. Vou vivendo, acertando e errando”, contou, entre uma chapinha e um cílio postiço.

Mas o que mais chamou a atenção nas cinco horas que ela ficou com o site HT era sua felicidade. Em estado bruto. E não é para menos. Com uma longeva carreira de mais de duas décadas como atriz, com grandes e inesquecíveis personagens, lotando os teatros do Brasil com Meu Passado Não me Condena há cinco anos, ela se transformou em sucesso de público e de crítica também como apresentadora. O “Vai Fernandinha” estreou no começo do mês sua terceira temporada no Multishow e confirmou: é um dos programas mais vistos e comentados da TV por assinatura brasileira. “É muito trabalhoso, porque eu participo de todos os detalhes. Do roteiro à edição. Mas também é muito gostoso e especial, porque a emissora me deu uma coisa que nunca imaginei na vida que é confiar em mim e me permitir ter o total controle de tudo”, enumerou.

Moletom Mixed, Colares e braceletes Pandora, Saia Sacada (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)

Depois de duas temporadas gravadas no Rio, Fernanda está de volta à sua cidade natal, São Paulo. Com o programa e com a vida, mesmo. Depois de 18 anos morando no Rio, ela voltou para a capital paulista de mala, cuia e o Vai Fernandinha a tiracolo. “É um skyline diferente do que tínhamos na paisagem do Rio de Janeiro, mas também com um pôr do sol incrível. Foi delicioso e muito especial poder gravar em São Paulo, estou feliz com essa minha volta à cidade depois de 18 anos”, revelou a apresentadora. Na nova casa-cenário, ela recebeu  convidados como Sasha, Pabllo Vittar, Caio Castro, Cleo Pires, Karol Conka, Maria Rita, Tiago Abravanel, Fernanda Paes Leme, Sandy e o marido Lucas Lima, Tom Cavalcante, as integrantes do grupo musical Rouge, entre outros nomes. Todos escolhidos a dedo pela apresentadora. “Eu preciso gostar da pessoa para poder falar dela, já que toda a estrutura do roteiro do programa poderia ser resumido em uma grande homenagem aos meus convidados. O Vai Fernandinha é um local para o outro artista brilhar, sou apenas uma escada”, explicou, sobre o programa que, nessa temporada, conta 20 programas inéditos, com direção de Raphael Vieira e produção da Floresta, exibidos de segunda a sexta, a partir das 22h30. Todas as temporadas, aliás, inclusive a mais recente, já estão disponíveis no Now e no GloboPlay.

A seguir, nosso papo mais do que especial com Fernanda Souza, no qual ela fala sobre medos, a vida de casada com o cantor Thiaguinho, mudanças, carreira, feminismo e muito mais. Vem com a gente, que no caminho ainda tem fotos linda feitas com exclusividade para o site HT por Vinicius Mochizuki, com make de Rafael Senna e styling de Anderson Vescah.

Site Heloisa Tolipan: Como surgiu a vontade de apresentar um programa? 

Fernanda Souza: Na verdade, antes mesmo de Chiquititas entrar na minha vida, aos 10 anos eu já apresentava um programa chamado  X-Tudo. Apesar de gostar e ter começado nele, não tinha a carreira de apresentadora como um ideal. Corta para 20 anos depois, quando o Boninho e o Creso Eduardo me chamaram para fazer The Voice. E ali me deu um start de que gosto de me comunicar como eu mesma, sem ter um personagem como intermediário.

Camisa Martu, Soutien Scala, Saia Mira, Bracelete e Anel Pandora (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)

HT: E como veio a ideia do Vai Fernandinha?

FS: Foi convidada para fazer A Regra do Jogo e assim que terminei a novela falei para a Monica Albuquerque, Diretora de Desenvolvimento Artístico da Globo, que queria muito voltar a apresentar. Ela contou que não tinha nada no momento na emissora e perguntei se poderia levar uma proposta para o Multishow. Disse a ela que já tinha tudo formatado, mas era mentira. Tinha somente a ideia. Cavei uma reunião com o diretor do Multishow, Guilherme Zattar, argumentei que eles não tinham um programa de entrevistas e ele de cara comprou a ideia, pois disse que gostava da forma como me comunicava nas redes sociais e isto tinha tudo a ver com a proposta deles. Contei que queria algo muito descontraído com brincadeiras e coisas do gênero. Uma semana depois, recebi um telefonema do Guilherme me chamando para conhecer a minha produtora e a equipe. Convidei o meu amigo Raphael Vieira para dirigir. Dois meses depois, já estava fazendo o piloto na minha casa com Bruno de Luca e Didi Wagner.

HT: O programa tem o seu DNA do começo ao fim. Você assina quase tudo, né?

FS: Participo de quase todo o processo. Me deixam muito à vontade para escolher, porque eu preciso gostar da pessoa para poder falar dela, já que o programa não deixa de ser uma grande homenagem. O Vai Fernandinha é um local para a pessoa brilhar, sou apenas uma escada. Depois de definir os convidados, temos várias reuniões que demoram um mês e meio, nas quais estamos criando as pautas. Aprovo o roteiro final, a edição e ainda escrevo as tags. É muito trabalhoso e gostoso, porque a emissora me deu uma coisa que nunca imaginei na vida que é ter o total controle de tudo. Isto é tão especial por se tratar do primeiro programa criado por mim, que estou apresentando e ainda aprendendo a fazer com eles. Não tenho palavras para agradecer a moral e a confiança que o Guilherme Zattar depositou em mim, porque ele não me conhecia e me deu carta branca.

Camisa Martu, Soutien Scala, Saia Mira, Bracelete e Anel Pandora (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)

HT: A sua relação com os convidados também é bem especial. Como é esta dinâmica?

FS: Nós fazemos um controle de convidados, intercalando aqueles que são sozinhos com as duplas. A nossa ideia é trazer de tudo, pessoas de todas as idades, credos e tipos. Acho muito importante trazer sempre uma galera da internet, porque acho importante abrir o espaço para eles. Acompanho muito a repercussão no Twitter e é muito legal ler os fãs escrevendo que nunca viram o artista daquela maneira. O mais legal do Vai Fernandinha é que o programa te deixa tão à vontade que, como brinca o Thiaguinho, se deixar os famosos contam a vida inteira sem nem perceber. Mas uma prioridade é nunca tocar em temas polêmicos porque não quero deixar ninguém constrangido. Quero que o espectador termine de assistir gostando ainda mais da celebridade.

HT: Você tem recebido muitos elogios, mas e as críticas? Alguma chega a você?

FS: Críticas são sempre importantes, porque queremos encontrar os erros e melhorar caso seja necessário. Sempre presto muita atenção no que falam sobre mim ou o Vai Fernandinha. Normalmente, os comentários negativos não falam com relação ao formato em si, mas com relação ao entrevistado o que não tem problema, afinal, ninguém é obrigado a gostar de todo mundo.

HT: E você tem haters?

FS: Não sei se dou sorte,mas a galera é muito gente boa. É muito difícil ler algum comentário ruim. Talvez isto aconteça porque dou várias indiretas dizendo que se a pessoa não gosta, não precisa me seguir. Não adianta perder o nosso tempo colocando alguém para baixo, principalmente, as mulheres. Opinião é uma coisa, mas ninguém tem o direito de humilhar os outros.

Camisa Martu, Soutien Scala, Saia Mira, Bracelete e Anel Pandora (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)

HT: As mulheres aparecem com bastante força nessa nova temporada, certo?

FS: Temos recebido muitas mulheres contando histórias bonitas no programa. A entrevista com a Luiza Possi, por exemplo, é uma aula de vida, porque ela já passou por tantas coisas, mas segue firme e forte. Fiz questão de não falar sobre sexo na conversa com a Cleo Pires, porque é assunto que sempre abordam com ela e ela tem muito mais temas e opiniões importantes para dar. Com estas e outras histórias de mulheres poderosas, a gente quebra totalmente o paradigma de que o gênero é um sexo frágil, já que sabemos exatamente que não é verdade. Quando falamos que queremos direitos iguais estamos nos referindo a fazer e ser o que quisermos, sem ter que ouvir que não podemos. A minha contribuição para o movimento é mostrar isto.

HT: De que forma o feminismo chegou para você? 

FS: A minha mãe é muito guerreira, sempre correu atrás do que quis e de suas vontades. Foi muito corajosa por ter se separado com uma filha de 8 e outra de 3. A partir disto, aprendi a ser esta mulher forte. Cresci sem a presença masculina em casa e sabendo que poderia fazer as minhas próprias escolhas. Ela é o meu grande exemplo.

HT: Você nunca teve medo de mudar, né?

FS: Nunca tive medo de mudar de profissão, de casa, de cidade e de emissora. Isto é algo fácil para mim já que sou geminiana, mas não tenho medo do novo, principalmente quando me sinto preparada para ele. Dessa forma, costumo me envolver com projetos que realmente acredito e gosto. Não tenho receio de migrar da TV para a internet. Além disso, as decisões acontecem naturalmente dentro de mim. Criei o canal no YouTube, porque ia ficar oito meses sem gravar uma nova temporada do Vai Fernandinha e tive uma vontade de continuar trocando uma ideia com o público. Na peça Meu Passado Não Me Condena, não comecei pensando no sucesso, até porque inicialmente tinha um público de no máximo 300 pessoas, mas agora virou um fenômeno.

Camisa Martu, Soutien Scala, Saia Mira, Bracelete e Anel Pandora (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)

HT: O roteiro da peça é seu com o Léo Fuchs. Pretende escrever mais?

FS: O Leo me ajudou a captar as histórias e depois fui as costurando, algo que nunca fiz na vida. Não me considero uma escritora e nem acho que vou fazer de novo. Peguei situações que vivi nos bastidores para mostrar que, no fundo, todo mundo passa pelas mesmas questões e a glamurização que existe na nossa profissão não é 100%, nós enfrentamos muitas dificuldades. É um incentivo para mostrar que está difícil e é lindo para todos.

HT: Como foi a sua trajetória com o espetáculo?

FS: Inicialmente, eu me perguntava quem iria sair de casa para ver o espetáculo. Começamos devagar. Em São Caetano do Sul, uma semana antes da estreia, o teatro que tínhamos de 200 lugares não pode mais nos receber e por isso fomos realocados para um de mil espectadores. Fiquei muito preocupada, porque pensei que logo no primeiro dia só iria receber 50 pessoas e teria outros 950 buracos. Naquela mesma apresentação, a plateia ficou lotada. A partir daí, pensei que talvez desse certo. Ainda é muito surreal a trajetória deste espetáculo. Sou bem grata.

Casaco de paetê Martu, Calça Levi’s, Soutien Scala (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)

HT: A peça já tem cinco anos, neste tempo você já leva outra vida. Foi preciso adaptar alguma coisa?

FS: Já mudei algumas coisas, tirei umas situações e coloquei outras. Vou atualizando o espetáculo, mas nunca houve uma grande reformulação no texto. Semana passada mesmo coloquei uma piada nova. Foi este espetáculo que me fez acreditar que poderia apresentar, porque somente conto as histórias e não interpreto nada. Me fez ter o controle da oratória e poder falar o que eu quisesse.

HT: O que você conta na peça é tão surreal às vezes, que o espectador acaba se perguntando se aquilo é realmente verdade. Tudo o que conta no palco é verdade?

FS: Tem até um momento que falo que estou sendo sincera demais. Na verdade, tudo aquilo aconteceu mesmo. É baseado em fatos reais, não tem nenhuma situação inventada para fazer graça, tudo realmente aconteceu. Gosto de ser bem direta, porque leva um tempo até ganhar a credibilidade do público. Tento levar este conceito desde a publicação que faço e a marca com a qual me associo até o que conto na minha peça. Precisamos ser muito verdadeiros, porque hoje em dia as pessoas não gostam só do artista, mas da parte física e jurídica do indivíduo.

HT: Você tem medo de alguma coisa?

FS: Ultimamente só estou tendo medo de avião (risos)

Casaco de paetê Martu, Calça Levi’s, Soutien Scala (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)

HT: Você se abre e está sempre pronta para as mudanças, então parece que o medo não é, mesmo, muito recorrente na sua vida…

FS: Onde existe verdade existe entendimento. Não tenho receio, porque sou isto aqui. Não sou perfeita e nunca disse que seria a pessoa mais gente boa do planeta. Apesar disso, faço de tudo para levar os meus dias de um modo mais leve, olhando o copo sempre meio cheio. Obviamente tenho os meus momentos de tristeza e me permito vivê-lo. Vou vivendo acertando e errando.

HT: Este seu lado destemido passa um pouco pela sua religiosidade, que te deixa mais forte e pronta para o que vier?

FS: Na verdade, não tenho nenhuma religião, mas creio muito em Deus. Acredito no espiritismo, sempre quando posso vou à missa na igreja Católica com o Thiago, estudei cabala, tive um grupo de oração evangélica em casa e faço meditação transcendental. Não tenho um credo específico, mas mantenho uma relação muito próxima com Ele. Minha mãe sempre dizia que se algo bom ou ruim aconteceu é importante colocar o joelho no chão. Em casa, nós temos total noção que existe o intermédio de Deus em tudo. Isto foi ganhando força na minha vida e não me imagino de outro jeito. O programa foi algo que pedi muito. Tinha acabado de fazer a peça em um teatro para mil pessoas e fui chorando e rezando para Deus durante toda a viagem de Volta Redonda para o Rio. Tinha ficado encantada de poder falar para muita gente e pedi para ser um instrumento bem grandão, de forma a levar mensagens positivas para os outros. Se um episódio conseguir fazer um telespectador rir, chorar e esquecer os problemas, já fico feliz.

Body Scala, calça Martu, Brinco Atelier Chilaze, Bota Schutz (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)

HT: Você falou que não teve uma figura masculina muito forte na sua rotina…

FS: Diariamente, não. Mas o meu pai foi uma pessoa muito importante na nossa educação.

HT: E como tem sido dividir a vida com um homem, agora casada com o Thiaguinho?

FS: É uma delícia. O Thiago é uma pessoa muito fácil de conviver, sou uma pessoa muito leve como ele. Nós nos completamos dentro das nossas diferenças. O meu marido é peixes com câncer, ou seja, é muito sensível. Enquanto isto, sou gêmeos com leão, logo tenho uma personalidade expansiva. Ele vai abaixando a minha bola e eu subindo a dele e faço ele ser mais prático enquanto ele aguça o meu lado mais lúdico. Gosto de dar risada e o Thiago é muito divertido, então nos alimentamos. Passamos o dia falando besteira, mas também sabemos à hora de falar sério e sentar para conversar. Vamos aparando as arestas e seguindo em frente. Nunca quis casar. Sempre pensei na instituição, mas não queria fazer festão. Sou muito grata a ele por ter me convencido do contrário, porque foi o dia mais feliz da minha vida.

Body Scala, calça Martu, Brinco Atelier Chilaze, Bota Schutz (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)

HT: Quais são os seus planos para o futuro?

FS: Se tudo der certo, teremos mais duas temporadas de Vai Fernandinha. O canal no YouTube, que era algo que nunca imaginei que fosse dar certo, está indo bem. Estamos fazendo uma despedida da peça já que foram cinco anos de apresentações com mais de um milhão de espectadores e estamos nos preparando para encerrar a turnê de Meu Passado Não Me Condena. Não tenho previsão de volta com ela nos palcos. Senti que está na hora de focar em outras partes da minha vida, porque trabalho muito, mas estou precisando de um tempo para mim. Pretendo ter um ano mais tranquilo e fazer apenas trabalhos mais pontuais.

Capa de chuva EVA, Saia Amey, Sapato Yves Saint Laurent (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)

HT: Quer voltar a fazer algo como atriz?

FS: Não tão cedo. Se aparecer uma grande oportunidade, posso até pensar, mas não tenho isto em vista no momento. Estou deixando a vida me levar. Vou amar sempre, mas depois de ter feito 18 anos de novelas só na Globo acho que já dá para começar uma nova fase da minha carreira. Tenho tempo de viver novos trabalhos e focar em diferentes projetos, até porque foco muito naquilo que me proponho a fazer. Se é para apresentar, quero ser a melhor que eu puder ser com toda minha dedicação e meu coração. Só sei ser assim.

Créditos
Locação: Rio Othon Palace
Fotos: Vinicius Mochizuki
Assistente de foto: Rodrigo Rodrigues
Beleza: Rafael Senna
Styling: Anderson Vescah
Assistente de moda: Anna Guilhermina Fontoura

Agradecimento
Hoteis Othon
Mattoni Comunicação
Ju Mattoni
Bruno Dias

Capa de chuva EVA, Saia Amey, Sapato Yves Saint Laurent (Foto: Vinicius Mochizuki / Beleza: Rafael Senna/ Styling: Anderson Vescah)