Marcos Pasquim revela que sofre de Agorafobia: “Eu passei a ter medo de multidão, de túneis e até de engarrafamentos”


Após o diagnóstico, o ator iniciou o tratamento com medicação adequada e hoje, acredita estar mais equilibrado. “Fiquei tomando remédio por uns cinco anos, hoje já estou bem”

Marcos Pasquim revelou que sofre de uma doença complexa, durante o programa “Encontro com Fátima Bernardes”, na última quinta-feira. No ar como o ex-jogador de vôlei Ricardo, de “Malhação”, o galã contou sofrer de um transtorno de ansiedade conhecido como Agorafobia, doença que atinge cerca de 150 mil brasileiros por ano. Segundo o ator, graças ao tratamento, a doença não chegou a se tornar pânico. “Eu passei a ter medo de multidão, de túneis e até de engarrafamentos”, disse na atração.

Marcos Pasquim sofre de Agorafobia (Foto: Divulgação)

Marcos Pasquim sofre de Agorafobia (Foto: Divulgação)

Pasquim ainda detalhou à apresentadora o momento em que se deu conta de que estava passando por uma fase ruim. “Começou com pensamentos, eu estava numa viagem e na época a minha esposa subiu numa pedra e eu que nunca tive medo de altura pedi pra ela descer. Quando eu falei eu pensei que essas palavras não eram minhas. Aí fomos fazer um passeio de helicóptero e fiquei com medo, comecei a rezar, tive taquicardia. Esses sentimentos estavam me paralisando”, destacou. Após o diagnóstico, ele iniciou o tratamento com medicação adequada e hoje, acredita estar mais equilibrado. “Fiquei tomando remédio por uns cinco anos, hoje já estou bem”, declarou.

De acordo com a psicóloga, especialista em hipnose clinica, Miriam Farias, se o transtorno não for tratado pode desencadear outras doenças como síndrome do pânico e até depressão. “A pessoa que sofre de Agorafobia, ela se isola, tem medo de sair na rua, da concentração de pessoas, sempre acha que alguma coisa ruim vai acontecer, é um estresse e medo exagerado, que foge da realidade”, contou.

Anuncio foi feito no "Encontro com Fátima Bernardes" (Foto: Divulgação)

Anuncio foi feito no “Encontro com Fátima Bernardes” (Foto: Divulgação)

Ainda de acordo com a especialista, o estresse pode ser o estopim para a doença. Dependendo do nível das crises, ela pode ser tratada com terapias e mudanças de hábitos. “Nós vamos investigar a causa das crises e trabalhar o emocional, de dentro para fora, transformamos o medo em confiança e o estresse em equilíbrio”, disse. “O paciente com agorafobia passa por um sofrimento muito grande, que evitar sair ou fazer as suas atividades do dia a dia, este transtorno de ansiedade limita a vida da pessoa e ela perde qualidade de vida”, finalizou ela.