*Por João Ker
Líder de vendas no segmento premium da cachaça em todo o mundo, a Leblon, produzida em destilarias artesanais em Patos de Minas (MG), está pronta para se firmar ainda mais no mercado nacional de bebidas, estreitando suas relações tanto com a comunidade coqueteleira quanto com o consumidor final. Seu novo posicionamento é crucial nesse ponto. Depois de ser eleita por nove anos consecutivos como o melhor destilado na Competição Mundial de São Francisco, a marca quer mostrar que a cachaça serve para muito mais do que a tradicional caipirinha na carta de drinques nacionais.
Além de estar disponível nos maiores hotéis cinco estrelas ao redor do globo, de Beverly Hills a Paris, e ter até conquistado a popstar Rita Ora quando esta veio ao Brasil há um ano, a Leblon agora tem em seu time Marco De la Roche, recém-nomeado como o Mixologista Global da Marca. Especializado na coquetelaria nacional e eleito um dos dez melhores baristas no Campeonato Mundial de Coquetelaria, em Londres, ele chega com a missão de mostrar que a cachaça Leblon serve para muito mais do que a tradicional caipirinha, podendo até dar outra cara ao típico drinque brasileiro, como foi provado em evento voltado para a imprensa na noite desta terça-feira (10/3).
Na ocasião, Marco De la Roche e o time Leblon receberam jornalistas para um jantar harmonizado com a bebida no Paris Gastrô, apresentando seus três produtos – a Cachaça Leblon, a Signature Merlet e o Licor de Açaí Cedilla. Com as mãos mágicas do mixologista, mostraram as inúmeras possibilidades que eles oferecem. “Atualmente, é possível encontrar uma carta de drinques com metade dos coquetéis à base de cachaça. Essa escolha é natural a partir do momento que se entende a complexidade que uma cachaça apresenta em relação a outras bebidas destiladas”, explica Marco. A Signature Merlet, por exemplo, é uma cachaça envelhecida por dois anos nos barris de Gilles Merlet, que acaba ganhando tons amadeirados e notas de conhaque no gosto e foi servida de duas maneiras: em dose pura, acompanhada por pedaços de caju com flor de sal, batizado “Cashú”; com hortelã, xarope de açúcar, limão e bastante gelo, no refrescante e perfeito para o verão “Merlet Julep“; e em uma bem-humorada releitura do clássico “Old Fashioned” (batizado mineiramente de “Ô de Fashioned”) com angostura, açúcar e laranja. Já o Licor de Açaí Cedilla, feito com 500 grãos da fruta, apareceu no “Amazônia Bramble” que, nas palavras do próprio Marco, “foge do típico drinque de açaí bombado e calórico”, apresentado em uma infusão mais cremosa, leve e refrescante.
Se o objetivo do evento era provar que a Leblon estava muito acima da típica cachaça vendida em botecos Brasil afora, ele foi conquistado com sucesso. Os vários drinques artesanais envolvendo a bebida, da “Caipirinha 1584” (uma menção ao ano em que a cachaça foi supostamente inventada) com limão tahiti, mel e alho assado – sim, isso existe e é altamente recomendado por HT como a melhor surpresa do evento – ao “Mate-me”, outra mistura com erva mate, jabuticaba e cítricos que é cara do carioca, não havia nada de comum. Marco De la Roche provou – não que precisasse – ter sido a escolha mais do que certa para a tarefa de aproximar a Leblon do público brasileiro, exatamente por entender como os desejos do paladar nacional funcionam, fugindo do óbvio, mantendo as raízes e isso tudo sem acrobacias mirabolantes. Em eventos e ações como essa, que devem acontecer de forma mais regular e aberta ao público, a Leblon mostra o por quê de ser merecidamente a cachaça mais vendida no mundo – mesmo estando muitos passos à frente da concorrência.
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