A Zona Norte é a inspiração da arquitetura deste ano do Folia Tropical em Carnaval dedicado à origem do samba: “Nós representamos a raiz do ritmo”, disse autor do projeto, Rodrigo Dinelli


Desde a fachada, o camarote traz a riqueza de cores e estampas típicas da região carioca. No entanto, como destacou o arquiteto, o conceito de fauna e flora que fazem parte da essência do Folia Tropical continuam com o seu espaço. “A gente não pode perder o nosso foco. O camarote valoriza a vegetação e a natureza de forma geral e isso não pode ficar de fora”

O desafio só aumenta e a expectativa por mais um sucesso também. Pela sexta vez, desde a criação, Rodrigo Dinelli assina a arquitetura e decoração do Folia Tropical neste Carnaval. O espaço, que era de pouco mais de 1.600 m² em 2017, agora bate os 2.000 m² e, por todo os lados, o badalado camarote terá um novo conceito. Na Sapucaí, o Folia Topical será, de fato, a casa do samba. Em sua essência, o camarote já celebra o ritmo que é o protagonista do espetáculo e, em 2018, esta homenagem será ainda mais especial com destaque para a Zona Norte carioca. “A gente queria fazer do Folia o que ele realmente é: a casa do samba. Nós representamos a raiz do ritmo e, por isso, eu procurei usar elementos que remetessem a essa ideia. Então, eu fui para a Zona Norte buscar referências em vários aspectos”, contou Dinelli.

E esta viagem à origem do samba já aparece desde a entrada. Em seus seis anos à frente do Folia Tropical, Rodrigo Dinelli vem construindo uma tradição de caprichar na fachada do camarote. Ano passado, por exemplo, com o tema da Floresta Amazônica, o arquiteto usou folhas gigantes de material reciclado para cobrir a frente do Folia. Este ano, inspirado pelo conceito de casa do samba, Rodrigo Dinelli traz as casas da Zona Norte para a primeira impressão do camarote. “A fachada do Folia este ano tem 13 grandes blocos que representam as casas da Zona Norte. Ela são todas bem coloridas, com estampas e trazem a personalidade e o estilo da região”, contou o arquiteto que acrescentou que as casas também homenageiam as 13 escolas de samba do Grupo Especial e são organizadas entre folhas, claro, remetendo à ideia de natureza tropical. “A gente não pode perder o nosso foco. O camarote valoriza a vegetação e a natureza de forma geral e isso não pode ficar de fora”, pontuou.

Fachada do Folia Tropical para o Carnaval 2018 (Foto: Divulgação)

Aliás, este é um conceito do Folia Tropical. Já no nome, o camarote traz a riqueza natural que temos em nossa país para a Sapucaí e Rodrigo Dinelli é o responsável por agregar esta proposta aos quatro cantos de seu mega projeto. “Nos interiores, eu estou frisando esse respeito à natureza com muitos elementos que vemos na Zona Norte, como gaiolas, mas em um conceito de liberdade. Todas as gaiolas estarão com as portas abertas e as aves de decoração soltas, remetendo a uma ideia de que são livres na natureza”, adiantou o arquiteto. Rodrigo Dinelli ainda reforçou que a vertente sustentável do Folia Tropical não para por aí. Mais do que incentivar uma arquitetura educativa em um ambiente de valorização da natureza, o autor do projeto disse que os talheres usados pelo buffet serão biodegradável. “Faz parte do que a gente acredita”, reforçou.

Desta mistura de samba, Zona Norte e natureza, o resultado promete ser ainda mais especial. Em um cenário com tantas inspirações, de estampas às folhagens, Rodrigo Dinelli comemorou a oportunidade de criar em um ambiente tão propício. “A Sapucaí é a nossa maior inspiração. Não poderíamos fazer algo muito básico, senão o contraste seria muito grande. Por isso, dentro do camarote, precisamos seguir o mesmo ritmo do lado de fora da janela”, comentou Dinelli que acredita em um projeto simples, porém sofisticado. “Este ano vamos mostrar o quanto essa riqueza de possibilidades é rica. A ideia é fazer com que o folião entre nessa casa e se sinta à vontade como se estivesse vendo o desfile da própria janela”, disse.

Rodrigo Dinelli, arquiteto pelo sexto ano do Folia Tropical (Foto: Divulgação)

Não por acaso, a decoração do Folia Tropical é sempre um caso à parte. Entre tantos quesitos com nota máxima, o projeto de Rodrigo Dinelli tem se tornado algo unanime entre os foliões. “Não adianta a gente querer enfeitar com várias luzes porque isso tem em qualquer lugar do mundo. Eu quero que as pessoas entrem e queiram tirar foto na decoração”, disse Agnes Mendonça, produtora do Folia Tropical, que foi completada por Dinelli. “A maior intenção de um projeto de arquitetura dentro de algo tão importante como o Carnaval é fazer o folião se sentir feliz. E é isso o que eu busco. No Folia, o meu trabalho é fazer um projeto tropical, divertido e que siga o nome do camarote ao pé da letra”, explicou.

Para um resultado ainda mais preciso, o Folia Tropical vai além do projeto de Rodrigo Dinelli na temática deste ano. Na gastronomia assinada pelo buffet Laguiole, a Zona Norte volta ao protagonismo em combinações que misturam sofisticação e tradição. “O tema desse ano está no ar, faz parte do ambiente. A gente quer que as pessoas que estão comemorando o Carnaval na Sapucaí saibam também o que é a música e a comida brasileira”, disse Agnes que, sobre isso, adiantou que temperos e ingredientes da culinária brasileira não ficarão de fora do menu. “Você tem que ver o prato Folia Tropical que criamos com o chef do Laguiole”, indicou Newton Mendonça, fundador do camarote. Já queremos experimentar!

FOLIA TROPICAL 2018,
.
Localizado no setor 6, no meio da avenida  com 2 mil m2 divididos em Frisa, Espaço Beleza, Espaço Zen, Boate, Lounge.
.
– Open Bar ( Vodka Absolut, Wisky Chivas 12 anos, Gin Beefather, Espumante, Cerveja Amstel, Red Bull, Drinks variados, Aperol, Cachaça )
.
– Open Food ( buffet laguiole com comida o tempo todo, jantar e café da manhã)
.
Transfer de ida e volta saindo da lagoa do Clube Monte Libano.
.
Shows:
Domingo – Alexandre Pires
Segunda – Maria Rita
Campeãs – Zeca Pagodinho e Alcione
.
VENDAS: