#MetGala2017: o site HT conta quem vestiu o que, o que rolou e os bastidores do evento de moda mais aguardado do ano


A festa, como acontece há 70 anos, celebra a inauguração de uma exposição dedicada a um criador ou um tema em específico. O deste ano? “Rei Kawakubo/Comme des Garçons: Art of the In-Between”, uma homenagem à estilista japonesa que revolucionou o universo fashion com sua geometria e novos shapes

Todo primeiro domingo de maio é o mesmo frenesi. Fashionistas, celebridades, artistas de todos os tipos e formas se reúnem no Metropolitan Museum, em Nova York, para o #MetGala, o grande baile beneficente do mundo da moda, organizado por Anna Wintour e a revista “Vogue”, para arrecadar fundos para a manutenção da área dedicada à moda do museu. A festa, como acontece há 70 anos, celebra a inauguração de uma exposição dedicada a um criador ou um tema em específico. O deste ano?  “Rei Kawakubo/Comme des Garçons: Art of the In-Between”, uma homenagem à estilista japonesa que revolucionou o universo fashion com sua geometria e novos shapes. Rei, aliás, é a segunda designer viva a ser homenageada. Tal feito só se repetiu em 1983, quando a mostra foi em torno da obra de Yves Saint Laurent.

Com patrocínio da Apple, Condé Nast, Farfetch, H & M e Maison Valentino, a exposição mostra 150 peças de Kawakubo para a Comme des Garçons, que datam do início dos anos 1980 até a sua mais recente coleção, escolhidas com a curadoria de Andrew Bolton, divididos em oito seções: Fashion/Anti-Fashion, Design/Not Design, Model/Multiple, Then/Now, High/Low, Self/Other, Object/Subject, and Clothes/Not Clothes. Tudo, claro, de cair queixo: seja pela inventividade, modernidade ou pela beleza.

Os co-chairs, ou co-anfitrióes, como preferirem, deste ano foram Katy Perry, Pharrell Williams, Gisele e Tom Brady, que foram os primeiros a chegar já causando. Pharell e sua mulher, a modelo Helen Lasichanh, fizeram um jogo de hi-low. Enquanto ele estava de calça jeans e jaqueta de couro, ela surgiu em um inesquecível e legítimo Rei Kawakubo.

Quem também não passou batida foi Katy Perry em um look bem dramático criado por John Galliano para a Maison Martin Margiela.

Já Gisele e Tom Brady impressionaram pela simplicidade, e, claro, pelos beijinhos e carinhos sem ter fim na frente dos fotógrafos. Belíssima e dentro de sua zona de conforto, como de costume, a uber model brasileira surgiu em um Stella McCartney  com um mega decote nas costas.

Apesar das milhares de possibilidades, a maioria das celebs preferiu não arriscar a usar os arroubos criativos da homenageada da noite. Muitas optaram por se manter fiel à sua estética pessoal, como a própria Anna Wintour, de Chanel, Selena Gomez, de Coach, Diana Kruger, de Prada, Kim Kardashian – sem joias, mostrando que deu fim à era ostentação -, de Vivienne Westwood, Jennifer Lopez, com um Valentino azul, e Gwyneth Paltrow, em um elegante Calvin Klein. Já outras, optaram pela extravagância, como Madonna em um camuflado criado por Jeremy Scott, da Moschino, com direito a cantil de água e tudo, Julianne Moore, em um Calvin Klein cheio de plumas, a estreante do Met Gala, Celine Dion, com um Versace cheio de recortes e sobreposições, e assim por diante. Kendall e Kylie Jenner apostaram na pele. Não em casacos, mas na sua própria pele, colocando a transparência no lugar mais alto do pódio. Kendall de La Perla e Kylie de Versace.

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Mas nada como Rihanna para salvar a noite e celebrar a carreira de Rei Kawakubo. Ausente do baile do ano passado, a cantora de Barbados é, sempre, uma das mais aguardadas, por sua coragem de se jogar sem rede de proteção nas loucuras da moda. Para este ano, ela usou um legítimo Comme des Garçons, bem exótico, bem dramático e bem conceitual, como se espera de uma noite dessas.

Rihanna

Honra ao mérito também para Caroline Kennedy e Michele Lamy, mulher do estilista Rick Owens, que homenagearam o nome da noite sem medo de ser feliz. Caroline, aliás, conheceu Rei quando foi embaixadora dos Estado Unidos no Japão. “Quando meus filhos iam me visitar, era a loja da Kawakubo que eles queriam visitar. No mundo de hoje, onde cada um tem que encontrar algo para acreditar e como se manter fiel a isso, esta mostra tem muito para nos ensinar”, disse.

Caroline Kennedy

As mesas do Met Gala são vendidas a cerca de US$275 mil, algo em torno de R$900 mil. Mas não vá se animando a abrir a carteira para ir no ano que vem, já que para comprar, você também precisa ser aceito em uma lista de possíveis convidados. Lá dentro, além de jantar e drinks mil, os “felizardos” podem visitar o museu e a exposição que só vai ser aberta aos pobres mortais na quinta-feira, dia 4 de maio. Ah, sem contar que você pode ver cenas como Amy Schumer tirando um cochilo nos peitos de Madonna, entrar no banheiro e ver Kim Kardashian, Frank Ocean, Diddy, Kendall Jenner, Paris Jackson e Kylie Jenner fazendo uma selfie grupal em frente ao espelho, dou dar uma dançadinha ao lado de Jennifer Lopez, enquanto Pharell e Katy Perry cantam no palco, ou ser parado para fazer uma foto de um quarteto formado por Stella McCartney, Gisele, Kate Hudson e Naomi Watts. E aí, partiu Met Gala 2018?

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