Semana de Moda de Milão apresenta de volta as cores neon para o outono-inverno e brasileiras são o destaque da Dolce e Gabbana. Vem!


Com temas que abordam desde a importância da mulher na sociedade até alusão a uma grife falida, o time dos mais renomados estilistas trouxeram seus desfiles para a temporada de outono-inverno da Semana de Moda de Milão, e as atrizes Marina Ruy Barbosa e Grazi Massafera roubaram a cena na apresentação da Dolce e Gabbana

Enquanto no Brasil só queríamos curtir a folia, na última semana, o mundo da moda recebeu a Semana de Moda de Milão, um dos eventos mais importantes da temporada onde as maiores grifes apresentam suas apostas para o outono/inverno. Aqui no HT você acompanha o que rolou por lá e fica ligado nas próximas tendências que prometem tomar conta do street style nas estações mais frias do ano.

Marcada pela forte influência dos anos 70, a Pucci abre a temporada trazendo as famosas estampas psicodélicas que já são sua marca registrada. A marca italiana deixa de lado a sobriedade do inverno, trazendo as cores vibrantes como o fúcsia e o verde limão, e também apostando em brilho com paetês. Também marcaram presença o casaco de pele colorido, que foi um dos destaques nas passarelas essa temporada, e os cortes leves e tecidos esvoaçantes,
assim como a gola alta, deram o toque de classe.

Já a sempre inusitada grife da estilista Donatella Versace apostou no preto – mas nada básico. As peças de alfaiataria e maquiagem pesada em tons escuros se misturaram com o neon, que veio nos detalhes das roupas e até no cabelo dos modelos. Em uma nuance esportiva, a transparência e elementos metalizados foram parte importante da apresentação, que trazia peças com as palavras coragem, amor e lealdade.

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Marcada pelas cores neon – que são a grande aposta da temporada italiana e vão desde as roupas até os sapatos, passando pelos acessórios – a Vionnet traz às passarelas os vestidos característicos com um toque de rebeldia e sensualidade. A transparência é grande destaque nas peças, que misturam ainda o jeans aos tecidos mais clássicos no tema da grife francesa esse ano, “as aves do paraíso”.

Sempre irreverente, a Moschino vem às passarelas com a mensagem de que a alta costura não é preço, e, sim, atitude. Com um tom de brincadeira e trazendo rostos já conhecidos do público como a modelo queridinha Gigi Hadid, Jeremy Scott faz menção à uma grife falida que está empacotando tudo o que sobrou, mas que ainda assim ama os clientes. Sim, casacos, chapéus, acessórios, sapatos e trench coats feitos de ‘papelão’, plástico e fitas adesivas. Os tons terrosos foram de encontro à sobriedade do inverno, mas é claro que também tiveram cores vibrantes, marcadas pelas peças estampadas por capas de revistas. Uma bagunça que deu certo!

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De antemão, a Prada trouxe um assunto sério em meio à um tenso clima político em proporções mundiais às passarelas de sua terra natal. A importância do papel da mulher na construção da sociedade foi abordada em meio a notáveis referências: o mix de estampas, botas de couro de cano alto e cores fortes. Nada simplista e cheia de atitude, a mistura de cores vibrantes como o amarelo e o rosa, e a suavidade do tricô se unem às muitas plumas, que vão desde os pés aos acessórios na cabeça. A grande novidade se deu por conta do “biquíni urbano”, que deixou as praias e agora é usado na rua mesmo. Um charme!

Assinada por Karl Lagerfeld, a Fendi traz a sensualidade feminina acentuada nos tecidos tradicionalmente masculinos, misturadas às peles, que já são peça chave da marca, e vem não só nos acabamentos das mangas mas também tem seu destaque nos casacos. A cintura marcada e as botas vermelhas acima do joelho estão presentes em quase todos os looks, e a presença das estampas simétricas também chama a atenção em tons terrosos que se misturam às cores quentes, como azul e vermelho. Clássico e lindo.

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Sem apresentar grandes mudanças, a Gucci entra em cena com aquele já conhecido ar de brechó. A mistura dos anos 20 – as pérolas, saias plissadas até a canela, cintos e bottons – vai de encontro aos elementos do street style e anos 80, como as calças bocas de sino, shorts rasgados de cintura alta e até camisetas de banda. São 120 modelos que trazem peças que passeiam por inúmeras referências, desde a cultura clubber até o vintage chic. As flores e os bichos são harmonizados aos metalizados, e também, é claro, a pochete se faz presente. Não adianta torcer o nariz, ela está de volta!

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E se aqui só se falava em Carnaval, quem dava o que falar em Milão também eram as brasileiras! Marcando presença no desfile da Dolce e Gabbana, as atrizes Grazi Massafera e Marina Ruy Barbosa, acompanhadas de Iara Jereissati, Helena Bordon, Andrea Dellal e suas filhas Alice Dellal e Charlotte Dellal brilharam na passarela. Escolhidas a dedo por Domenico Dolce e Stefano Gabbana, as brasileiras representaram o “renascimento”, tema do desfile esse ano, que trouxe glamour, brilho e renda, além das curvas da mulher brasileira. Em seu Instagram, Marina agradeceu o convite e celebrou a experiência. “Foi incrível desfilar em Milão para uma marca tão tradicional e ser modelo por um dia”.

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