Wanda Grandi celebrou seus 29 anos no Jardim Gramacho, comunidade que fica onde funcionava o maior aterro sanitário da América Latina


A loura, que deixou para trás sua carreira de jornalista e apresentadora para se dedicar às causas sociais, desabafou: “É incrível como a gente pensa que está se doando, mas no final quem tanto recebe somos nós!”

Wanda Grandi, que hoje assina Wan Grandi, tinha uma carreira estável como apresentadora e jornalista – seu ultimo trabalho foi no Canal Combate – quando resolveu abandonar sua trajetória em frente às câmeras para se dedicar a fundo em projetos sociais. Ela deixou a vida dos sets de gravações para trás e se jogou no mundo em busca de fazer o bem em lugares abandonados pelo poder público. E a comemoração de seus 29 anos, neste domingo, dia 12, foi fazendo o que ama. A loura comemorou seu aniversário em Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense do Rio. Há mais de um ano, Wanda se dedica a esta comunidade, mais conhecida por ser o antigo aterro sanitário, o Lixão de Gramacho, que era o maior da América Latina e teve suas atividades encerradas em 2012. Ao lado de Wanda, a ONG RISO – Resgate da Infância Social promoveu a reinauguração da Área de Lazer Jardim Gramacho. “Fizemos a restauração de todo o campinho deles. Foi lindo. E domingo foi a grande estreia, então uni as duas comemorações. Hoje, tenho uma família ali, as crianças mais lindas do mundo, e se não estou viajando , estou com eles pelo menos uma vez por semana”, contou.

Wanda explicou que desde pequena já estava envolvida com ações sociais. “Tudo começou na verdade desde que era pequenina. Minha avó, que também se chama Wanda , é dona de uma clínica em uma cidade no interior do Nordeste chamada Moreno. Ela sempre fazia sopão e levávamos para as crianças, foi minha maior inspiração da vida, e meu maior exemplo. É incrível como a gente pensa que está se doando, mas no final quem tanto recebe somos nós!”, confidenciou.

No final de 2016 a jornalista teve a oportunidade de conhecer a África. Wanda ficou dentro de um orfanato, chamado Irmani, vivendo intensamente esta experiência. “Realizei o maior sonho da minha vida, que era ir para África! Resolvi ir para o Kenya sozinha e, claro, ouvi muitas perguntas: Mas é seguro? Não dá medo? Você vai sozinha para África? Meus pais, zelosos do jeito que são, ficaram muito preocupados. Mas tranquei meu medo em um caixinha e segui meu coração! E sem dúvidas foi a experiência mais incrível, linda, enriquecedora e transformadora da minha vida!”, enumerou.