A exótica Tailândia foi o tema escolhido por Ana Carolina Goes de Almeida para celebrar seus 15 anos na festa que movimentou a sociedade carioca nesta sexta-feira (24/10), no MAM, com decoração de Antonio Neves da Rocha, que obviamente, se valeu do colorido das especiarias – muito vermelho-páprica, coral, laranja-açafrão, amarelo-curry e dourado para ambientar a terra que costumava se chamar Sião, antes de as guerras mundiais embaralharem o mundo e transformarem o charme dos antigos impérios colonialistas em pó. Com direito a budas com corpos pintados, grupo de monges recepcionando quem chegava e até dançarinas com véus, o badalo agitou a turma jovem bem-nascida da cidade e ainda trouxe a tiracolo gente que é personagem em festa de gente grande, como Patrícia Brandão, Carla Barros Veloso, Bia Rique e Andrea Rudge.
Ana Carolina Goes de Almeida (Foto: Udo Kurt / AGi9 / Divulgação)
A aniversariante é filha do empresário Pedro Mendes de Almeida e da advogada Monica Goes, e a lista de convidados incluía ministros do STJ, boa parte do Supremo e advogados de renome, em mélange que contemplava o mulherio bonito, cabelos e decotes valorizando o conjunto, óbvio. E, como os mistérios do Oriente são suficientes para justificar uma boa produção, os presentes capricharam no modelito, a começar pela própria Monica, linda de Pucci, com sandálias Saint Laurent e brincos Cartier vintage. Show.
O cerimonialista Roberto Cohen, que organizou o badalo, teve 350 funcionários sob sua batuta, o que revela por si só o esforço para por esta produção de pé, tão imperial quanto a própria corte do Rei Mongkut (1804-1868), quarto monarca do Sião e aquele que protagonizou um romance com a preceptora de seus inúmeros filhos, a britânica Anna Leonowens, que registrou seus anos no país em biografia que correu o planeta. E os engravatados de Hollywood, como não são bobos bem nada, trataram logo de imortalizar a paixão entre ambos três vezes na tela, com os personagens vividos respectivamente por Rex Harrison e Irene Dunne em “Ana e o Rei do Sião” (1946) Yul Brynner e Deborah Kerr em “O Rei e Eu” (1957) e Chow Youn-Fat e Jodie Foster em “Anna e o Rei” (1999). Naturalmente, esta história de amor colabora até hoje para envolver a nação do Sudeste Asiático em uma atmosfera de idílio, tão bem reproduzida na festa deste final de semana.
Fotos de Udo Kurt / AGi9 (Divulgação)
Como destaques, impressionaram os acepipes do Laguiole, os vinhos, o japinha sempre inspirado do Manekineko e o bolo de meio metro com a face do Buda sob flores de lótus, além docinhos de Rafaela Severiano Ribeiro, Olenka, Fabiana D’Angelo e Dona Ana. Tudo éxotique, meu bem. A garotada se esbaldou na pista e, como ninguém é de ferro, engana-se quem pensa que o bhangra, aquele ritmo que mistura sonoridades orientais com eletrônico, pontificou na pista. Nada disso: rolou mesmo o bom techno e electro para animar a juventude dourada carioca, com set do DJ estadounidense Patrick Pizzomi, do badalado Felipe Schuback, do veteraníssimo Papagaio e do grupo Ask2Quit.
E, claro, como a tradição também tem seu espaço, na hora da valsa ainda teve aquela coreografia esperta com 16 casais. As garotas eram, além de Ana Carolina: Costanza Costa, Daniella Grimberg, Carolina Figueiredo, Leticia Schettino, Alexandra Henry, Laura Leão, Manuela Hernandez, Ana Beatriz Bomeny, Giulia Marinho, Julia Gros, Juliana Andrade, Julia Bodin, Gabriela Damasceno, Mariana Velloso e Carolina Stallone.
Já o grupo dos rapazes era composto por: Adolfo Marmonti, João Marcelo Conde, João Marcelo Birmarcker, Felipe Schuback, Antonio Ferreira, Antonio Pedro Marinho, Lucca Mariani, Gabriel Gama, Bernardo Schuback, Luiz Felipe Goes, Pedro Ramos, Bento Lacerda, Alessandro Giuliodori, Vinicius Salomão, Antonio Pedro Morize e Luiz Felipe Ramos.
Fotos de Udo Kurt / AGi9 (Divulgação)
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