Atenta às novas necessidades e comportamentos no mercado de trabalho, WeWork chega ao Brasil e traz novo conceito de coworking dedicado à conexão entre os membros


A empresa, que está presente em 19 países e já possui mais de 160 mil pessoas trabalhando em seus 170 prédios pelo mundo, inaugura a primeira instalação no Rio no dia 1º de dezembro. Sucesso em São Paulo, onde chegou há menos de seis meses, a WeWork aposta no prazer mútuo entre a vida profissional e pessoal

Aquela história de bater cartão, trabalhar em uma sala sem graça e ter as obrigações profissionais como algo nada prazeroso está ficando para trás. Cada vez mais, na nova geração e com o comportamento moderno e imediato, o trabalho e a vida pessoal ganham temperos parecidos que, inclusive, muitas vezes se misturam em um mesmo ambiente. E é isso o que a WeWork identificou e está promovendo por 19 países. Em um crescimento incrível, a empresa está somando membros em sua comunidade e hoje já possui mais de 160 mil pessoas trabalhando em seus prédios pelo mundo. O conceito, que consiste em promover uma comunidade de trabalho em ambientes agradáveis e prazerosos, chegou ao Brasil por São Paulo, onde em breve serão quatro prédios, e, em dezembro, será lançado no Rio.

Prédio da WeWork em São Paulo (Foto: Divulgação)

O primeiro endereço será no Centro da cidade e, em breve, Ipanema e Botafogo também ganharão instalações da WeWork. Para apresentar a novidade à sociedade carioca, a empresa promoveu um encontro com lista assinada por Diógenes Queiroz na semana passada e reuniu importantes nomes cariocas na mansão da família Peixoto de Castro Palhares. Por lá, os convidados da WeWork e do promoter puderam conhecer o conceito que vem revolucionando o mercado de trabalho. O que, de forma comum, seria chamado de coworking, na ideologia da empresa vai muito além. Para a WeWork, a ideia principal é criar comunidades em que os membros são os colaboradores de cada empresa e, a partir daí cadeias de comunicação, experiências e, inclusive, negócios. “A partir do momento em que um profissional passa a fazer parte dos nossos prédios alugando um espaço em diferentes opções de planos, ele se torna parte desse “nós” e isso traz uma série de benefícios tangíveis ou não”, defendeu o diretor geral da WeWork no Brasil, Lucas Mendes.

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Entre estes benefícios citados pelo executivo está a ideia de conexões entre os membros e empresas que integram um mesmo prédio ou toda a comunidade WeWork pelo mundo. Nesse tempo de crescimento da empresa pelo mundo, inúmeros casos de sucesso internos justificam essa ideia. Segundo a WeWork, a plataforma interna e o convívio entre os membros já resultou em negócios entre fornecedores e até um caso de exportação de vinhos. Neste caso, um produtor argentino publicou no aplicativo para uso interno dos membros que estava vendendo vinhos em seu espaço e, por um erro pessoal, acabou divulgando entre todos os usuários do mundo. O resultado? Além de vender para seus companheiros argentinos e vizinhos de trabalho no prédio, o membro da WeWork ainda passou a exportar seus vinhos para Londres, porque outro integrante da comunidade de trabalho da empresa visualizou a publicação e encomendou os produtos do latino. “Essas interações não são geradas só de maneira física em reuniões e encontros nos nossos prédios. Nós também estimulamos essa troca de forma virtual entre os mais de 160 mil membros da WeWork. Ou seja, dentro do conceito de comunidade, essas possibilidades de interação são escaladas a um nível a perder de vista”, completou Lucas.

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E esse não foi um caso isolado na história da WeWork. De acordo com os números internos da empresa, cerca de 70% de seus membros já fecharam negócios entre eles por causa do estímulo promovido pelo time de comunidade dos prédios e graças às ferramentas oferecidas, como o aplicativo global. Em cada endereço pelo mundo, a WeWork possui um time responsável por cuidar das instalações, desta troca de experiências e conhecimento entre os membros e, claro, momentos de descontração. Afinal, mais do que dinamizar os negócios da sua empresa, a WeWork acredita que o trabalho precisa ser uma extensão de nossos prazeres pessoais.

E, a todo tempo, é isso o que seus agentes buscam fazer. “Os prédios físicos possuem times focados em melhorar o dia-a-dia de nossos membros. Nós estamos sempre pensando em maneiras de estimular a interação e fazer do ambiente profissional um local especial e agradável”, destacou o diretor geral da empresa no Brasil que apontou que esta é uma das premissas da WeWork. “Nós queremos transformar o conceito de trabalho porque acreditamos que isso não precise ser algo não seja prazeroso. Para nós, é possível ser feliz durante as horas de trabalho porque, afinal, é onde passamos boa parte do nosso dia. Ou seja, o principal objetivo da WeWork é humanizar o trabalho para que essa parte do dia também seja um momento de satisfação pessoal”, completou.

Para a empresa, a vida profissional deve ser tão prazerosa quanto a pessoal (Foto: Divulgação)

Para isso, muitas estratégias são adotadas pela WeWork. Uma delas está no conceito de arquitetura e design de seus prédios. Hoje, já são mais de 170 endereços em 19 países pelo mundo. Em comum, essas construções seguem um conceito individual. Embora exista a identidade criativa e operacional da WeWork, a empresa busca se adaptar ao local que está inserida. Ou seja, entre seus times e funcionários, há também uma seleção de profissionais que traz para o local de trabalho a história da região no qual está o prédio. Em São Paulo, um dos endereços da WeWork é na Avenida Paulista próximo ao MASP. Por lá, a decoração e a identidade arquitetônica do prédio foram inspiradas na Semana de Arte de 1922 por causa da proximidade com o museu.

Já no prédio da Avenida Faria Lima, em outro ponto da capital paulistana, as referências adotadas pelo time da WeWork foram da colônia portuguesa presente na região antigamente. Desta forma, as comunidades lusitanas ganharam formas e cores em elementos locais que foram customizados para este prédio. “A gente quer que esses locais de trabalhos sejam confortáveis e agradáveis para se passar o dia. Precisa ser um ambiente em que nossos membros sintam vontade de passar horas trabalhando. O que fazemos em nossos prédios é transformar as salas e áreas comuns em espaços inovadores, inspiradores e confortáveis”, explicou Lucas Mendes.

Em breve, São Paulo terá quatro prédios da WeWork e o Rio três unidades (Foto: Divulgação)

Por falar nos espaços, a WeWork é a solução para empresas de diferentes portes e necessidades. Nas instalações da empresa pelo mundo, é possível desde alugar um espaço para uma única pessoa a salas para marcas com centenas de funcionários. Em vários planos, pacotes e propostas, o objetivo da WeWork é ser a formula de dias melhores para qualquer carreira profissional. Entre as opções, a empresa oferece três modelos de membership. Um, chamado “Hot Desk”, o mais econômico, é ter um espaço em áreas coletivas em que o local de trabalho pode ser de mesas a sofás. No plano da “Mesa Dedicada”, disponível em apenas alguns prédios no Brasil, a ideia também é dividir um espaço coletivo, mas, neste caso, ocupando sempre um mesmo lugar do prédio. Assim, é como se o membro da WeWork tivesse sua cadeira cativa todos os dias. E, para completar, os escritórios privativos são a opção de empresas que querem áreas mais reservadas. Neste caso, as salas podem atender de uma a centenas de pessoas em locais com toda a estrutura necessária.

Ah, além disso, os prédios da WeWork ainda possuem áreas de uso comum, como salas de reunião e, claro, a copa, que é ponto de encontro dos membros com toda a garantia de agrados do time responsável por cuidar das instalações. Nesta área, cervejinha, chás e cafés são como combustíveis que continuam motivando a rotina de trabalho dos funcionários. “Ao mesmo tempo que buscamos oferecer privacidade para nossos membros, também acreditamos na importância da interação entre pessoas de diferentes empresas e profissões”, destacou Lucas.

Áreas de convivência coletiva na WeWork (Foto: Divulgação)

E, assim como a WeWork prega todo esse conceito de bem-estar profissional, a empresa também promove este comportamento entre seus colaboradores. Seja nas áreas de marketing, administração, conservação ou design, o slogan de “Do What You Love” (faça o que você ama) também é a engrenagem para a rotina nos bastidores da empresa. Como embaixadores da WeWork, os funcionários cumprem suas atividades com o sorriso no rosto para que a ideologia que pregam seja melhor justificada. “Nossa missão é fazer com que nossos membros trabalhem realizados e mostrem isso para quem entrar para a nossa comunidade”, completou o diretor geral da WeWork no Brasil.

Certamente, a satisfação tem dado frutos nos números da empresa. A cada semana, a WeWork registra um novo crescimento em seus membros e prédios que fazem parte da comunidade mundial. De acordo com a empresa, esta aceitação da ideologia é uma prova de que cada vez mais a vida pessoal e a profissional não são realidades opostas nas rotinas das pessoas. O prazer tem ganhado força e importância como um elemento fundamental nas carreiras e, em um ambiente como a WeWork, a chance de estes membros conquistarem esta satisfação é ainda maior. “A gente não quer que as empresas só economizem financeiramente trabalhando em um lugar de coworking. Acreditamos que a WeWork é mais do que isso, é fazer parte de um movimento de felicidade e de crescimento coletivo”, defendeu Lucas que, em relação à economia, disse que as marcas podem reduzir de 30 a 40% dos gastos migrando para um prédio da WeWork.

Nos prédios, há espaços privativos e coletivos (Foto: Divulgação)

Prova disso foi a aceitação em massa das empresas brasileiras ao conceito internacional. No Brasil, o primeiro prédio da WeWork foi o da Avenida Paulista e, desde sua inauguração, já estava com 100% de ocupação. Em menos de seis meses da empresa em solo nacional, os executivos já comemoram a aceitação da ideologia da WeWork por aqui. Como uma das razões, está o espírito coletivo que une os brasileiros. Para a empresa, a ideia de trabalho em comunidade é um grande chamariz para os trabalhadores de nosso país que compram a ideia e potencializam a proposta de rotina profissional agradável. “No Brasil essa ideia funciona muito bem porque aqui já somos receptivos e aprovamos esta interação. Então, o nosso crescimento está sendo incrível. Nossos prédios estão inaugurando quase todos ocupados e eu tenho certeza que no Rio de Janeiro não será diferente”, planejou Lucas Mendes que terá em 1º de dezembro, quando inaugura a WeWork no centro da urbe, a comprovação. Os outros endereços, em Ipanema e em Botafogo, deverão começar as atividades até junho do ano que vem e, certamente, também será um sucesso. Já queremos nos mudar para lá!