As 10 curiosidades, tendências e experiências que só quem foi ao Lollapalooza Brasil 2015 conseguiu ver e viver. Vem saber!


Das ações de marketing às tendências de moda e comportamento, HT faz uma lista do que teve de mais curioso no festival

O Lollapalooza 2015  já deixou saudade. O festival, que reuniu gente de todo o Brasil no Autódromo de Interlagos, com shows incríveis no sábado e no domingo (veja aqui a matéria sobre o primeiro dia e aqui sobre o segundo), foi muito além de suas atrações musicais. Acontece que toda uma “experiência Lolla” é vivenciada por quem passou dois dias sob sol e chuva em um lugar gigantesco como aquele. Por isso, reunimos aqui os 10 acontecimentos, tendências, bizarrices e curiosidades que chamaram a atenção de HT, seja para o bem ou para o mal. Entre ações de marketing e modinhas confira abaixo o Top 10:

1. Cabelo, unha, maquiagem e tatuagem: O “Sempre Livre Lolla Lounge”, descrito como “o espaço exclusivo do Lollapalooza”, era mais do que dois andares com concentração de celebridades (que quase não paravam por ali, provando que são “gente como a gente”e também curtem berrar em frente a um palco). Repleto de ações de marketing, o ambiente trazia um estúdio de tatuagem patrocinado pela Chevrolet Onix; uma barbearia (que também atendia as garotas) com o selo da Axe; um “camarim” da Sempre Livre, com maquiagem no segundo andar e manicures no primeiro; a Ray-Ban lançando o aplicativo de fotos “Reflections”; e o bufê do Riviera à base de penne com queijo parmesão ralado e arroz branco com strogonoff e batata palha.

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2. O mito das vans dos Correios: Ao mesmo tempo em que muita gente viu ações de marketing legais pela área VIP e pelos gramados do Lolla, como o Skol Park que, apesar da fila gigantesca, foi um dos preferidos da galera, teve gente que fico só no gogó. O “Lolla Express”, teoricamente, seria o serviço de carona entre os Palcos Onix e o Axe (cada um em uma extremidade do Autódromo), oferecido pelos Correios. Mas, cadê quando o povo precisava?

3. Cantar (e se encontrar) na Pepsi pode ser épico ou constrangedor: Investindo ainda mais no slogan do “pode ser”, a Pepsi criou uma lata gigante entre o Palco Skol e o Palco Onix, com a mensagem “pode ser épico”. O espaço vinha com banda pronta para quem quisesse se aventurar no karaokê (“Rehab”, de Amy Winehouse, era a preferida dos “artistas”), o que era um divertimento a mais para as pessoas transitando ali. Houve até quem se deixou levar pelas apresentações e esqueceu do lineup oficial do festival. Claro, ver quem não sabia acertar uma nota sequer também era considerado forma de entretenimento, mais pela vergonha alheia que pelo apreço. De qualquer forma, a lata ainda teve a serventia de ponto de encontro.

Pepsi Live Stage no Lollapalooza: pode ser épico ou constrangedor, mas é sempre divertido (foto: João Ker)

Pepsi Live Stage no Lollapalooza: pode ser épico ou constrangedor, mas é sempre divertido (foto: João Ker)

4. Sim, teve pau de selfie: Depois de se tornar onipresente no Carnaval, o pau de selfie, por mais que seja considerado cafona pela maioria dos seres humanos, apareceu em massa no Lollapalooza. Fosse durante os shows, nos gramados, na menina que subia no ombro do amigo, na muvuca ou nos parques, parece que sempre era possível achar um deles erguido no ar.

O pau de selfie em meio ao show do Calvin Harris (Foto: Jaqueline Azizi)

O pau de selfie em meio ao show do Calvin Harris (Foto: Jaqueline Azizi)

5. Saco vazio não para em pé: Apesar do preço salgado (algo já esperado nesse tipo de evento), o Lollapalooza ofereceu opções variadas de alimentação para quem precisou dar uma recarregada nas energias. Eram três pontos com 40 food trucks espalhados pelo local, provando que a moda gastronômica não vai embora tão cedo. Isso sem falar na Chef Stage, uma rua com 20 estandes vendendo comida e a comodidade de uma mesa.

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6. Lolla Fashion Show: Provando que estilo é parte essencial de um festival, a produção fez o favor de desenvolver o “Lolla Market”, espaço dedicado à galera a fim de fazer compras entre um show e outro. Entre as opções de roupas, óculos escuros e lenços, o estande que fez mais sucesso foi o de chapéus, no qual a galera já saía com o acessório na cabeça. Houve ainda uma ação da C&A com customização de peças jeans, o tecido que mais deu as caras por lá.

7. O que eu quero? Sossego: Com 11 horas de atrações no primeiro dia e outras 10 no segundo, o pacote de energia gasto no Lollapalooza era quase uma maratona (duas, na verdade, se a pessoa tiver feito dobradinha). Entre as cruzadas de um palco ao outro, as danças, o tempo gasto em pé e a nada curta caminhada entre o metrô e o Autódromo, a galera descansava quando e onde podia. Valia deitar na canga ou na camiseta, encostar na grade, no colo do amigo ou até deitar na grama, mesmo que ela estivesse molhada no domingo. Tudo por alguns minutos de descanso para os pés.

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8. Marina e os cancelamentos: Depois do cancelamento de Marina and The Diamonds no sábado (como você acompanhou aqui), o primeiro dia de festival foi marcado por adolescentes com camisas da cantora galesa e o rosto deprimido, com cara de que o Natal foi cancelado. No domingo, as pessoas já chegavam perguntando: “Alguém cancelou hoje também?”, com a voz trêmula e medo de ouvir um “sim”.

9. Música para todos os lados: Não era apenas nos quatro palcos distribuídos pelo Autódromo que a música se fez presente. Ações de marketing capitaneadas pela Pepsi (como você leu acima sobre a lata gigante com karaokê) ainda foram além ao propagar o som: no meio da rua, a caminho do Lollapalooza, a banda o Bardo e o Banjo era a mais animada, se apresentando através do Pepsi Live Sound.

10. Não, as coroas de flores ainda não foram embora: Febre entre adolescentes desde que Lana Del Rey surgiu em 2011 no Youtube, as coroas de flores marcaram presença forte no festival, mesmo que a moda já pareça saturada depois de tanto tempo. No caminho para o Autódromo, o acessório era vendido às pencas por camelôs, que cobravam de R$ 10, pela mais baratinha, a R$ 40, pela mais “artesanal”.