Após uma passagem emocionada pela Avenida, Sabrina Sato comenta com HT: “Parei no recuo e fiquei igual a criança vendo tudo”


A japa foi muito assediada pós-desfile e estava confiante na vitória de sua Vila Isabel. “O que eu acho mais lindo é que a Vila é uma escola de raiz e tradição”

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Sabrina Sato chegou extasiada após o desfile a frente da Vila Isabel (Foto: Divulgação/Camarote da BOA)

Depois de brilhar à frente da bateria Swingueira de Noel, da Unidos de Vila Isabel, Sabrina Sato chegou a um camarote da Sapucaí esbanjando simpatia e distribuindo sorrisos. Muito assediada, a japa atendeu a todos os pedidos de fotos e, para HT, analisou a recente passagem pela Avenida.“Sabe o que eu acho mais lindo na Vila Isabel? É uma escola de raiz, de tradição, clássica. É uma escola da comunidade, de verdade. Quando você pisa naquela quadra você se apaixona, porque a gente tá sambando, aparece a Mart’nália, o Martinho da Vila, sambam com você. O Martinho está sempre na quadra. A comunidade toda vive fazendo samba. Eles vivem do carnaval o ano inteiro. E Noel Rosa está lá dentro sempre. A gente sente isso, a presença dele”, disse ela, que se declarou otimista na vitória da azul e branco de Noel Rosa. “Esse samba foi lindo, uma mistura de frevo com samba, com homenagem ao Miguel Arraes, pai do arraiá, homenagem a Pernambuco. Os carros vieram lindos, a escola veio bem, a bateria veio maravilhosa, meu Mestre Wallan estava incrível. Na hora que parei no recuo, eu parecia criança vendo a escola passar”, contou, ainda extasiada.

Sabrina, aliás, entregou: chegou a chorar antes de pisar na Sapucaí. “Não tem como não se emocionar. Cada vez eu dou mais valor para isso aqui. Não adianta dizer que já faço isso há anos, parece que é a primeira, no sentido de que o coração sempre parece que vai sair pela boca, a perna é bamba. É muita responsabilidade, essa energia gigantesca, ver todo mundo cantar no setor 1 é incrível. Eu enchi o olho d’água, mas fico muito feia chorando então concentrei e fui no sorriso”, disse, aos risos. E haja sorriso, que resistiu até aos ombros sangrando e a testa amassada. “Não sinto nada”, garantiu. A apresentadora, que sempre marca presença dentro da escola, opinou sobre as rainhas afastadas. “Eu acho que se uma rainha é afastada da comunidade, ela deveria se aproximar porque vai ver o que é samba. Aquilo é maravilhoso. Desde o meu primeiro ano fui adotada pela comunidade na Vila Isabel, já fui várias vezes lá no Morro dos Macacos”, lembrou. Esse ano, porém, o contato foi ainda mais especial. “Tivemos ensaios dentro da comunidade, foram encontros incríveis”, disse.

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Sabrina Sato e a mãe Kika (Foto: Marcello Sá Barreto/AgNews)

Considerada por muitos a rainha das rainhas, Sabrina recusa o título, apesar de sentir-se lisonjeada. “Fico feliz que digam isso, mas não existe rainha das rainhas. Existem várias rainhas maravilhosas, com personalidades diferentes, de várias gerações. Cada uma tem seu estilo, seu samba e tem várias mulheres que eu admiro demais da conta. A Luma (de Oliveira) é uma referência. A Viviane (Araujo) é o máximo”, declarou. E o beijinho ontem na Claudia Leitte em pleno desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel, Sabrina? “Foi porque ela arrasou demais. Tiro meu chapéu”, afirmou.

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Sabrina Sato à frente da bateria Swingueira de Noel (Foto: AgNews)

Dever cumprido, qual o desejo após o carnaval, Sabrina? “Comer muito! Agora posso, né? De vez eu quando eu abria uma bolachinha de madrugada, mas fiquei firme na dieta. Estou hospedada no Copacabana Palace e, na hora que eu chegar lá, de manhãzinha, vou comer todo o café da manhã. Quero pão, croissant, manteiga, queijo…”, disse, ao melhor estilo Sabrina de ser. Ela pode tudo.