Apaixonado pelo circo, Marcos Frota conta de seus trabalhos na arte e destaca projetos como ator: “A minha profissão não mudou”


Em 2018, o ator estreia o longa “O Grande Circo Místico” e segue produzindo a peça sobre São Francisco de Assis. “A carreira tem que continuar. Eu estou velho, mas estou feliz”

Ator como profissão e circense como paixão, Marcos Frota se divide entre múltiplas artes na vida pessoal e profissional. Paralela à carreira na televisão, teatro e cinema, o ator vem se dedicando a destacar a os espetáculos do picadeiro e, inclusive, já tem um com seu nome. No Rio, Marcos Frota mantem o circo homônimo e, agora, também, uma universidade nacional. “Essa faculdade tem a sede no Rio, no Alto da Boa Vista, mas tem núcleos itinerantes pelo Brasil. Agora, por exemplo, um está instalado em Santos e, depois do Carnaval, teremos outro em Fortaleza”, contou sobre a Universidade do Circo.

E o trabalho em prol de valorizar a arte dos picadeiros não é em vão. Segundo Marcos Frota, atualmente, o circo é, sim, uma oportunidade para os amantes de artes. “Hoje, quem é jovem, pode investir no circo porque nós temos mercado”, garantiu Marcos Frota. Um desses exemplos em proporções mundiais é o Cirque du Soleil que, até dia 21 de janeiro, fica em carta no Rio com o espetáculo Amaluna, no Parque Olímpico. “Eu fico muito feliz e emocionado, porque o Cirque de Soleil é a celebração do circo vivo e moderno. Eles têm recursos, marketing, equipe, talento, profissionalismo e uma super produção. Para mim, é olhar o circo nivelado por cima. Esta é uma prova de que o circo não é uma arte em decadência”, ressaltou.

Marcos Frota na noite de estreia de Analuna no Rio (Foto: Julia Pimentel)

Não mesmo. Para Marcos Frota, o Cirque du Soleil é, mais que uma prova da força do circo no mundo, mas também uma renovação desta arte tão tradicional. “O Cirque de Soleil é um divisor de águas que aboliu a presença dos animais e globalizou o circo. Hoje, os artistas são de todas as nações e não necessariamente filho de gerações anteriores. Agora o picadeiro reúne acrobata, ginasta, cantor, músico. É uma benção, uma escola, uma aula de espetáculo”, analisou Marcos Frota que, embora seja mais tradicional, ressaltou a importância da companhia canadense. “O Cirque de Soleil respeita a tradição circense, mas olha para frente”, completou.

No entanto, embora esta seja uma paixão declarada na vida de Marcos Frota, o circo não é o único assunto na vida do ator. Como nos contou, sua carreira segue com novos projetos pelo Brasil. “Eu sou um ator do teatro, televisão e cinema, mas sou apaixonado pelo circo. Porém, a minha profissão não mudou”, garante o ator que justificou isto listando os próximos trabalhos. “Em 2018 eu estreio “O Grande Circo Místico” no cinema e estou preparando uma peça sobre São Francisco de Assis. A carreira tem que continuar. Eu estou velho, mas estou feliz”, completou Marcos Frota.