Ulysses Cruz Arte e Entretenimento revitaliza a ala pediátrica do INCA e transforma hospital em ambiente lúdico e artístico


Verônica Valle, diretora de arte na agência, explicou a transformação: “Fizemos um amanhecer. Significa esperança, o sol nasce e, em um novo dia, tudo é possível”

Que a Ulysses Cruz Arte e Entretenimento é uma potência na direção de ficção, todo mundo sabe. Mas a produtora vai além. Com um braço no design, recentemente entregaram um projeto de revitalização da ala pediátrica do Inca que, pelas mãos da agência, tornou-se um espaço lúdico e confortável. “O ambiente precisava ganhar vida, estava triste e decadente. Não se comunicava mais com as crianças e suas famílias e nós começamos a pensar na identidade visual e em como poderíamos transformar o local. Tínhamos pouca verba e teríamos que conseguir o melhor resultado sem grandes reformas. O visual seria o mais importante. Cores, formas e desenhos seriam nossos principais aliados na transformação. O que queríamos comunicar? O que essas crianças desejam? Elas querem ser crianças, acreditar no futuro e viver alegremente o presente. Foi pensando nisso que fizemos um amanhecer. Significa esperança, o sol nasce e, em um novo dia, tudo é possível”, explicou Verônica Valle, diretora de arte da Ulysses Cruz Arte e Entretenimento e a responsável pela transformação.

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A ala pediátrica do INCA revitalizada (Foto: Divulgação)

Sendo uma companhia artística, mas que também atua no atendimento a empresas e eventos corporativos, a agência expande seus horizontes. “A Ulysses Cruz é uma agência multinteligência que aborda cada projeto de forma multilateral a fim de alcançar resultados mais expressivos e inovadores além de uma proximidade maior ao seu público. O design na agência atua rigorosamente em todos os projetos seja na concepção de cenários, independente da escala, seja na formatação de apresentações corporativas com cadernos conceitos, ou com o design thinking, criação de identidade visual e conteúdos.  Buscamos, através dessa competência, ir além do lugar comum, do empoeirado, do óbvio e provar que tudo é possível com uma criação baseada em referências inovadoras e com uma execução profissional”, assegurou ela, que foi além: “A agência surgiu de uma vontade em comum de realizar projetos, independente da mídia ou campo de atuação, trazendo como principal foco a capacidade ilimitada da criação aliada à uma gestão eficiente e moderna dos projetos. Por isso dizemos que somos a Agência da Realização e não uma produtora, companhia ou agência de artes, entretenimento e design somente. Nossa principal premissa é de que podemos contribuir com a criação, o design thinking e todas as outras ferramentas e competências disponíveis em qualquer projeto, lugar, empresas, onde haja a ambição artística, o desejo pela mudança, pelo novo, inovador. Não nos limitamos somente aos palcos e telas, na verdade nos motivamos quando olhamos para qualquer lugar e nele enxergamos uma nova tela para se criar… Uma nova possibilidade de fazer diferente”, disse.

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(Foto: Divulgação)

No caso específico do Inca, a transformação do ambiente hospitalar em local de conforto, carinho e esperança foi fundamental. “O impacto dessa ação é imensurável pois estamos falando de famílias, em seus momentos mais delicados e se, de alguma forma, conseguirmos tornar esse momento tão difícil em algo menos sombrio e doloroso temos a certeza de que cumprimos nossa missão através dessa inteligência da Agência que é o design e seu potencial transformador”, analisou. De fato, a Ulysses Cruz Arte e Entretenimento não foca os esforços criativos (e executivos) em um só lugar. “Somos uma agência de criação que pode atuar em qualquer um desses campos. Nossas histórias individuais foram construídas em meios como teatro, televisão, cinema e eventos, mas hoje, de forma organizada, ampliamos nossa capacidade de atendimento. Tudo se dirige a criar, renovar, transformar. Independente do meio ou projeto. É esse olhar renovador que está presente nesse projeto e em vários outros da Ulysses Cruz. Queremos reinventar, rever, renovar, buscar a emoção humana, que está sempre no centro das nossas ações. Afinal, só ela é capaz de modificar e mover”, explicou.

Falando em emoção… participar de um projeto como esse é um marco na vida, não, Verônica? “Sim. Foi muito motivador e prazeroso. No centro de tudo estavam as crianças e adolescentes do Inca que, doentes ou não, são crianças, tem o direito de sonhar, de brincar. E nós, o dever de dar isso a elas. Aproveitar a infância: esse é nosso projeto de vida. E queríamos construir esse espaço vivo, luminoso, divertido e aconchegante como um abraço, afinal, acreditamos que o belo transforma a cura. O Inca quer dizer a essas crianças: ‘sejam bem-vindas. Vamos te dar a mão. Te abraçar a cada novo amanhecer’, então a ideia era viver cada momento presente em um espaço lúdico: o raio de sol, a primeira luz do dia, o despertar. É um ambiente que fala de vida”, garantiu ela, que se emocionou em diversas etapas: “O simples fato de estar construindo algo, transformando um ambiente que vai atender àquelas crianças que você acabou de ver na recepção ou nos corredores é algo que mexe diretamente com a forma como você encara o projeto. Motiva, dá ainda mais sentido e força para entregar o melhor. Faz com que nunca se esqueça que está se construindo algo para um alguém”, disse.

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(Foto: Divulgação)

Esse projeto, claro, contou com a ajuda de nomes poderosos como Dr. Siman Ferman, chefe da pediatria idealizadora do Inca, o escritório de arquitetura Elizabeth Hirth e, como não poderia deixar de ser, a equipe de design da agência, que, além de Verônica, é composta por Mateus Viana e Sandra Galiaço. Agora, eles querem ir além: “Todos os projetos nos motivam e são do nosso maior interesse, em especial os que impactam de forma tão direta as pessoas. Estamos nesse momento trabalhando em parceria com a Apae de São Paulo em um novo projeto que logo em breve será anunciado, mas que representa pra nós mais um ato de transformação”, adiantou. Mal podemos esperar para saber! Veja mais na galeria abaixo:

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